Com mais fibras e proteínas comparado ao arroz integral, produto social da agenda pep+ combate insegurança alimentar e incentiva parceria com ONG Amigos do Bem
Um programa mundial criado pela Pepsico e batizado de Food for Good já dedicou, em mais de uma década, um valor superior a US$ 35 milhões para aumentar o acesso a alimentos nutritivos e estimular a produtividade e a renda de pequenos agricultores, equilibrando o investimento em soluções de longo prazo e ações que atendam às necessidades imediatas de combate à fome.
Na era do ESG, a agenda da fabricante tem como pilares Agricultura Positiva, Cadeia de Valor Positiva e Escolhas Positivas. E o Brasil é protagonista nesta agenda, com ações efetivas e pioneiras, com um aumento de 10% nos investimentos em Pepsico Positive (pep+) em 2023 em relação ao ano anterior. A pep+ é a estratégia ESG da companhia, cuja meta é aumentar globalmente o acesso a alimentos nutritivos para 50 milhões de pessoas até 2030.
Nessa toada, a filial brasileira acaba de apresentar uma inovação recém-chegada ao varejo, que deve trazer importantes resultados não só nutricionais e de saudabilidade ao consumidor, mas também como ação no combate à fome. Trata-se do “arroz de aveia” Quaker, que introduz o grão inteiro da aveia para o preparo alternativo ao arroz.
“Supergrão” ainda é exclusivo para o mercado brasileiro
Nas gôndolas desde maio, no momento o produto é vendido apenas no mercado brasileiro.
“Pela primeira vez, o cereal é apresentado no formato de supergrão – similar ao grão de arroz – porém, com mais fibras e proteínas quando comparado ao arroz integral. Além disso, é o primeiro produto social no portfólio da marca Quaker e da Pepsico em geral”, explica Lívia Favaro, gerente sênior de impacto positivo da Pepsico.
Além de sua venda nos supermercados, a iniciativa está alinhada ao objetivo da companhia de gerar impacto positivo, ao levar alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social nos estados de Pernambuco, Ceará e Alagoas, por meio da organização Amigos do Bem. A iniciativa terá 100% do lucro revertido para a instituição que costuma doar cestas básicas mensais para famílias atendidas, além de servir refeições nos centros de transformação. Também está prevista a doação do próprio “arroz” de aveia. No mínimo, 25 mil pessoas serão impactadas pela iniciativa.
Neste momento, há um contrato de um ano fechado com a Amigos do Bem.
“Estamos garantindo um montante mínimo, em dinheiro, para a Amigos do Bem, que serão utilizados para levar alimentos para a população em situação de vulnerabilidade alimentar no sertão nordestino. Independentemente do lucro gerado com as vendas do arroz de aveia Quaker, assumimos esse compromisso de combate à fome e esperamos que o valor estimado seja superado com o sucesso das vendas”, conta a executiva.
Insegurança alimentar
Como uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo, Livia diz que a Pepsico entende sua responsabilidade em atuar ativamente no combate à insegurança alimentar.
“Neste contexto, tanto a marca Quaker quanto a Pepsico estão globalmente engajadas em desenvolver soluções e projetos de segurança alimentar e, considerando que a fome é uma questão que atinge 3,2 milhões de lares brasileiros (segundo a PNAD Contínua), nossa intenção foi reforçar o compromisso com a causa por meio de uma iniciativa que de fato fizesse a diferença na vida das pessoas”.
Por outro lado, o consumidor tem um papel fundamental nesta iniciativa, já que quanto maior o volume de vendas, maior o montante a ser doado.
A Pepsico também vem atuando na redução da adição de açúcares, sal e gorduras saturadas de seus produtos. Livia conta que cerca de 85% do portfólio não recebeu o “selo” de alto teor de gorduras, açúcares ou sódio, imposto pelo governo.
Em 2023, a fabricante reduziu até 60% de sódio nas principais linhas de salgadinhos Cheetos, Lays, Doritos e Ruffles. E também cortou em até 70% seu teor de gorduras saturadas de Doritos, Ruffles e Lays, devido à utilização de uma nova mistura de óleos para os snacks fritos, com óleos de milho, canola e girassol, fontes principalmente insaturadas, consideradas como gorduras boas. Outro exemplo é o Toddynho Levinho, versão da bebida láctea com 45% menos gorduras totais e 30% menos açúcares adicionados quando comparado ao sabor chocolate, e sem adição de adoçante.