Como a PepsiCo reforçou sua agenda ESG interna com apoio a PCDs no Rock in Rio

Grupo de afinidade interno DE&I validou todas as facilidades oferecidas ao público com deficiência. Doritos quer cocriar cada vez mais soluções para o bem-estar no festival, contou ao Integridade ESG a gerente de Impacto Social Lívia Favaro

O patrocínio da Doritos ao Centro de Serviços de Acessibilidade do Rock in Rio não apenas enriquece como enaltece o pilar S da agenda ESG da marca pertencente à PepsiCo desde 2019. A escolha, que tem como objetivo de tornar melhor a experiência das pessoas com deficiência, revela-se cada vez mais acertada — inclusive por engajar o público dentro e fora do maior festival brasileiro de música, passando pelas redes sociais e seus influenciadores. A Doritos acaba de levar, inclusive, o prêmio Atitude Sustentável devido à iniciativa pela terceira edição consecutiva.

Ao completar 39 anos de existência, o festival incrementou as ferramentas para asegurar tanto a segurança quanto a diversão do público PCD. A acessibilidade no estande de dois andares da Tostitos era garantida pelo elevador usado pelo público com cadeira de rodas. O estande oferecia uma visão privilegiada para o Palco Mundo. No Rock in Rio 2024, a PepsiCo montou dois espaços: além do recém-lançado Tostitos, que fez sua estreia no evento, a Doritos contava com um estande seu bem próximo do Palco Espaço Favela.

A gerente de Impacto Social da PepsiCo Brasil, Livia Favaro (foto), conversou com o Integridade ESG durante o Rock in Rio, enumerando a série de facilidades proporcionadas no evento pela marca para que o público PCD pudesse se divertir de forma plena.

“Desde 2019, promovemos diversas ferramentas que recebem e acolhem as pessoas com deficiência no festival porque acreditamos que só é bom se for para todo mundo. Temos cada vez mais buscado alternativas, em cocriação com o Rock in Rio, para melhorar e trazer mais opções para o festival. Os nossos dois estandes, Doritos e Tostitos, são 100 por cento acessíveis”, afirmou.

Além disso, após cadastro, o público PCD retira o chamado “kit livre”, que inclui uma cadeira de rodas motorizada para ter uma melhor circulação durante os shows. Outro diferencial é a plataforma elevada junto ao Palco Mundo, que deixa o cadeirante em um nível superior ao chão, garantindo uma ótima visão do palco. Durante as apresentações, os intérpretes de Libras em todos os telões completavam as facilidades para as pessoas com deficiência. Já quem preferia assistir aos espetáculos dentro dos espaços das marcas Tostitos e Doritos contava também com piso tátil e com tradução em Braille.

Grupos de afinidade internos reforçam agenda de diversidade externa

Livia Favaro revelou também ao Integridade ESG como as iniciativas em um megafestival e integram à agenda ESG interna da PepsiCo.

“Tudo aqui no Rock in Rio foi valido pelo nosso time de voluntários da PepsiCo, através de um grupo de afinidade voltado para pessoas com deficiência chamado Podemos Mais. Eles fizeram toda a validação das facilidades tanto da marca quanto do festival. Inclusive dois funcionários da companhia participaram do treinamento do staff do Rock in Rio justamente para trazer uma sensibilização efetiva no trato PCD”, revela, citando que o Podemos Mais é um dos cinco grupos de afinidade que apoiam os programas inclusivos da fabricante de alimentos e bebidas.

Os outros grupos de afinidade ou grupos (ERGs) da companhia no Brasil são o Empodera Mulheres, voltado para a inclusão de gênero; o Negrow, focado em equidade racial; o Golden Years, que combate o etarismo, e o Equal, de inclusão da comunidade LGBTQUIA+. Os grupos de voluntários de DE&I integram a agenda PepsiCo Positive (pep+) — nome da estratégia de transformação de ponta a ponta do negócio para gerar melhores resultados tanto para as pessoas quanto para o planeta. O combate à insegurança alimentar por meio de parcerias com ONGs e lançamento de produtos sociais, como o novo arroz de aveia da Quaker, está entre os objetivos da pep+.

Potencial transformador do Rock in Rio passa pela diversidade social

Em 2022, 96% do público já concordavam que o Rock in Rio Brasil era um festival diverso, que representava as pessoas com diferentes características, segundo a pesquisa Senac/ IFEC RJ /Rock in Rio Brasil 2022. A mesma sondagem revelou que 51% acreditavam que o festival tinha influenciado, de alguma forma, a sua maneira de pensar ou agir com relação ao tema diversidade social. Se o levantamento fosse realizada hoje, provavelmente, esse percentual seria ainda mais alto. São números que impelem as marcas a criarem cada vez mais formas de “não deixar ninguém de fora”.

“Não tem mais espaço para não ter diversidade e inclusão em eventos de grande porte’, resume Livia Favaro, líder da PepsiCo.

*O Integridade ESG foi convidado pela PepsiCo a conhecer o espaço da Tostitos no Rock in Rio 2024